Aveiro aprova projeto de execução do loteamento da antiga Lota

A Câmara de Aveiro adjudicou esta quinta-feira, na sua última reunião privada do mandato 2021/2025, o projeto de execução do loteamento da antiga Lota de Aveiro por 730 mil euros.
De acordo com uma nota camarária, a elaboração do projeto de execução do Loteamento do “Parque das Marinhas — Aveiro” foi adjudicada pelo total de 730.976 euros.
O projeto abrange todos os trabalhos de arquitetura e especialidades necessários ao desenvolvimento do loteamento, que terá a condição formal de Loteamento Municipal, segundo a mesma nota.
A autarquia ficará responsável pela execução da prospeção geológica e geotécnica, cujo relatório será entregue à equipe projetista.
A adjudicação resulta do Concurso de Ideias denominado “Estudo Urbanístico da Zona da Antiga Lota de Aveiro — Living Places Lab”, lançado pela autarquia, com resultado anunciado em março de 2023.
O projeto apresentado pelos vencedores, intitulado “Parque Urbano das Marinhas”, prevê a requalificação e valorização da área da antiga Lota de Aveiro, criando um espaço urbano multifuncional que integra habitação, hotel, comércio, restauração, áreas para associações náuticas, um centro de interpretação ambiental, parque verde e ancoradouro.
“Com esta adjudicação, a Câmara avança com a transformação da antiga Lota de Aveiro num novo polo urbano e ambiental, reforçando a estratégia municipal de requalificação da frente lagunar, garantindo a sustentabilidade ambiental e a integração da cidade com a ria,” conclui a nota.
A reconversão dos terrenos da antiga Lota, que pertenciam à Administração do Porto de Aveiro, era uma das prioridades do executivo municipal liderado por Ribau Esteves, que está a concluir o terceiro mandato consecutivo em Aveiro.
Em abril de 2024, a autarquia finalmente assumiu a posse desta área com cerca de 11 hectares, considerada “uma das pérolas mais preciosas” da cidade, após um acordo de mutação dominial celebrado entre a administração central e a autarquia.
A título de contrapartida, o município comprometeu-se a pagar 6,7 milhões de euros de forma faseada, no máximo até 2033, correspondente a 30% da venda dos lotes em hasta pública, até completar o valor total.