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Câmara de Lobos aprova construção de 32 habitações para realojamento de famílias da Fajã das Galinhas

Câmara de Lobos aprova construção de 32 habitações para realojamento de famílias da Fajã das Galinhas

A Câmara Municipal de Câmara de Lobos, na Madeira, adjudicou a construção de 32 frações habitacionais, com um investimento de 8,2 milhões de euros, para realojar as famílias afetadas pelo incêndio na Fajã das Galinhas, que ocorreu em 2024.

A deliberação foi aprovada durante uma reunião do executivo municipal, sob a liderança da social-democrata Sónia Pereira.

Em comunicado, a autarquia informou que as novas habitações serão erguidas no sítio do Castelejo, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, em áreas elevadas do concelho, relativamente próximas da Fajã das Galinhas. O projeto inclui 18 fogos de tipologia T2, 10 de tipologia T3 e 4 de tipologia T4.

O valor total da obra ultrapassa os 8,2 milhões de euros e conta com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR).

Simultaneamente, o município já está em fase de construção de 23 novas habitações no Estreito de Câmara de Lobos, no Sítio da Igreja, com um investimento superior a 6,7 milhões de euros, financiadas pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH). Este projeto inclui 5 fogos T2 e 18 fogos T3, com conclusão prevista para o final de 2026.

A ELH de Câmara de Lobos, aprovada em 2021, identificou cerca de 374 famílias em situação de vulnerabilidade habitacional urgente, incluindo os moradores da Fajã das Galinhas, que foram retirados do local em consequência do incêndio de grandes dimensões que durou 13 dias consecutivos na ilha, entre 14 e 26 de agosto, afetando os concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Câmara de Lobos e Santana.

Embora nenhuma habitação da Fajã das Galinhas tenha sido danificada, as autoridades decidiram evacuar os habitantes em 17 de agosto de 2024, devido às chamas que circundavam a área, tornando intransitável a única estrada de acesso, com cerca de dois quilómetros ao longo de uma escarpa.

No total, 120 pessoas foram evacuadas do local, mas os residentes permanentes eram 107 — 33 famílias —, que se encontram atualmente em situação de realojamento provisório. Os restantes, na sua maioria emigrantes, estavam de férias na região durante o incêndio.

O acesso à Fajã das Galinhas continua encerrado, uma vez que os estudos realizados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, o Governo Regional e o Laboratório Regional de Engenharia Civil indicam que a escarpa acima da estrada permanece “instável e insegura para a circulação de pessoas”.

A presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, município vizinho do Funchal a oeste, declarou que a adjudicação das 32 habitações é uma resposta a uma “necessidade real e urgente”.

“Trata-se também de um sinal claro de que estamos a criar soluções concretas para melhorar as condições de vida de quem mais precisa”, salientou.

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