Exportações de bens portugueses para a França caem 1,2% até julho
As exportações de bens de Portugal para França apresentaram uma queda de 1,2% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o ano passado, totalizando 5.830,1 milhões de euros, conforme os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Durante o período de janeiro a julho, as importações aumentaram 9,7%, alcançando 4.851,2 milhões de euros, resultando em um saldo comercial positivo para Portugal de 978,9 milhões de euros.
No ano anterior, as exportações para França totalizaram 9.534,4 milhões de euros, o que representa uma redução de 5,8% em relação a 2023, enquanto as importações cresceram 6%, totalizando 7.726,6 milhões de euros.
Conforme o INE, em 2023, França era o segundo maior cliente de Portugal, passando para o terceiro lugar em 2024, posição que ocupa atualmente. Em termos de fornecimento, França ocupa o terceiro lugar para Portugal. No ano passado, Lisboa era o 14.º maior cliente de Paris e seu 16.º fornecedor.
Em 2024, contabilizavam-se 4.867 empresas exportadoras para França, em comparação com 5.415 no ano anterior, e 5.808 em 2022.
Os principais produtos exportados para França incluem veículos e outros materiais de transporte, que representaram 15,5% do total no ano passado, com uma queda de 13% para 1.478,9 milhões de euros; seguidos por metais comuns (peso de 12,4%, com uma redução de 6,6% para 1.180 milhões de euros) e máquinas e aparelhos (peso de 12,1%, registrando uma diminuição de 15,3% para 1.154,2 milhões de euros).
As aquisições de Lisboa a Paris focam em veículos e outros materiais de transporte, que correspondem a 26,4% do total, somando 2.043,5 milhões de euros no ano passado (um aumento de 5,1%), máquinas e aparelhos, com um peso de 16,1% (crescimento de 14,8% para 1.246,7 milhões de euros) e produtos químicos, que representam 11,6% do total (crescimento de 9,4% para 892,5 milhões de euros).
No que diz respeito à balança comercial de serviços entre Portugal e França, as exportações aumentaram 3,5% até junho, chegando a 2.864,4 milhões de euros, enquanto as importações avançaram 4,1%, totalizando 990,9 milhões de euros.
