A área, que atualmente apresenta algumas construções em estado de degradação, está classificada como solo urbano no Plano Diretor Municipal (PDM), destinada a habitação, comércio, serviços e equipamentos públicos. Os promotores têm como objetivo desenvolver uma nova zona urbana integrada, conectando-a ao Metro Mondego, ao Hospital Pediátrico e à proximidade dos HUC.

A proposta inclui a construção de 10 novos lotes, a maior parte voltada para habitação, além de espaços para serviços e comércio. Estão previstos cerca de 20 mil m² de áreas públicas, com arruamentos, zonas pedonais, corredores verdes e uma nova praça urbana. Também faz parte da proposta a criação de 443 lugares de estacionamento para uso público, sendo a maioria em subsolo, e a demolição de construções em ruínas ou sem valor patrimonial.

Duas parcelas serão doadas ao Município, uma das quais está destinada a uma possível expansão do Hospital Pediátrico ou para outro equipamento de uso público. O projeto contempla a regularização de cedências anteriores relacionadas à construção da via circular interna e ao próprio Hospital Pediátrico.

Caso a proposta seja aprovada, será enviada para consulta às entidades competentes, como a Agência Portuguesa do Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a E-Redes, Águas do Centro Litoral e o Metro Mondego.

No final do processo, será elaborado um contrato de urbanização entre a Câmara e os promotores, onde serão definidas as responsabilidades de cada parte, as infraestruturas a serem criadas e os espaços públicos a serem entregues à cidade.