Procedimentos Disciplinares para FC Porto, Villas-Boas e Pavlidis

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) abriu, esta segunda-feira, processos disciplinares ao FC Porto e ao seu presidente, André Villas-Boas, assim como a Vangelis Pavlidis, do Benfica.
O primeiro processo diz respeito ao FC Porto e surge de uma queixa apresentada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). As críticas foram feitas no site oficial do clube, referentes à arbitragem de Vítor Ferreira no jogo entre FC Porto B e Torreense, correspondente à sétima jornada da II Liga.
Na publicação, o clube portista afirmou: “O árbitro Vítor Ferreira continua a demonstrar por que razão foi o último classificado do ‘ranking’ há duas épocas e por que motivos a despromoção à segunda categoria ainda é insuficiente dada a falta de competência para apitar qualquer encontro de uma liga profissional”, a qual foi datada de 5 de outubro e tem o título “uma arbitragem para a história”.
O segundo processo é direcionado a Villas-Boas, em decorrência de declarações proferidas durante a gala Portugal Football Globes. O presidente do Porto mencionou a ausência de nomeações para clássicos de Tiago Martins, que considerou “um dos melhores videoárbitros portugueses”, associando essa situação às “amplas” críticas feitas pelos presidentes do Sporting, Frederico Varandas, e do Benfica, Rui Costa.
Villas-Boas declarou na ocasião: “Parece-me evidente que a coação feita pelos presidentes dos rivais tem um impacto direto nas nomeações”, o que resultou numa queixa por parte do Sporting e agora na abertura de um processo.
O terceiro processo tem como alvo o jogador do Benfica, Pavlidis, devido a uma queixa do FC Porto. A queixa refere-se a uma alegada cotovelada do atleta grego em Gabri Veiga, que ocorreu no primeiro minuto do clássico no Estádio do Dragão.